terça-feira, 5 de janeiro de 2010



        Meu blog recebeu por email as cartas do grêmio estudantil do IFF campus Cabo Frio, que publica para que todos, principalmente a comunidade do IFF tomem conhecimento do que de fato acontece e se esconde, por trás da voz mansa, a ditadura do salto alto e do batom... vamos as cartas...
        A blogueira, que também é estudante do curso de Licenciaura em Geografia lamenta profundamente que os membros da Reitoria no fim do ano do Centenário da Rede Federal de Ensino Técnico, tomem decisões no desespero, sacrificando a democracia e a educação, priozando tão somente seus interesses políticos, que envergonham inclusive a história do partido a que pertencem ao agirem tão somente como pelegos. O que demonstra o desespero, já que perderam as vagas do Conselho Superior do IFF em eleição, e até mesmo as vagas do processo ridiculo de sorteio...
        Enquanto a reitoria anda de corola e caminhonete Hillux (qual seria a justificativa para a Hillux, seria para um rally???) os estudantes, e pessoas de bem do IFF seguem na luta por dias menos ditatoriais...



Jéssica Carvalho, aluna do curso de Licenciatura em Geografia do IFF campus Campos-Centro.
(visite Sapientia)


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"Obriga-o a compor a mentira alheia para a usar como se fosse a própria verdade. Permeiam a nossa obediência, castigam a nossa inteligência e desalentam a nossa energia criadora. Somos opinados, mas não podemos ser opinadores. Temos direito ao eco, não à voz, e os que mandam elogiam o nosso talento de papagaios. Nós dizemos não: nós negamo-nos a aceitar esta mediocridade como destino.
Nós dizemos não ao medo. Não ao medo de dizer, ao medo de fazer, ao medo de ser. O colonialismo visível proíbe dizer, proíbe fazer, proíbe ser. O colonialismo invisível, mais eficaz, convence-nos de que não se pode dizer, não se pode fazer, não se pode ser. E neste estado de coisas, nós dizemos não à neutralidade da palavra humana. Dizemos não aos que nos convidam a lavar as mãos perante as quotidianas crucificações que ocorrem ao nosso redor. À aborrecida fascinação de uma arte fria, indiferente, contempladora do espelho, preferimos uma arte quente, que celebra a aventura humana no mundo e nela participa, uma arte irremediavelmente apaixonada e briguenta."

GALEANO, Eduardo, Nós Dizemos Não, Editora Revan, Brasil, 1990.






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