segunda-feira, 11 de janeiro de 2010


        Infelizmente nem tudo é do jeito que almejamos. Não obstante, certas pessoas nem avaliam o que estão fazendo para satisfazer seus interesses pessoais, profissionais ou o diabo que for. Nossa, que coincidência, um fato bem parecido está acontecendo na nossa cara. Não vou citar o fato pois todos já estão cientes, o que vou dizer é que não, eu repito, NÃO iremos ficar calados, não iremos abrir nossas perninhas para... vocês-sabem-o-que. Não estamos nem um pouco a fim de regredir, pois com essa decisão estúpida, progredir será a única coisa que não iremos fazer. Como o título mais que propício do aluno Pedro Kapler diz: Uma sacanagem, e eu acrescento: da pior espécie. Somos um campus novo, temos apenas um ano de vida, e sem nenhum tipo de pena um golpe porco nos atinge. Não sei se estou descrevendo tudo que estou sentindo nesse texto mal escrito, mas acho que esta parcela aqui exposta já é o bastante pra saber que não silenciarei, ou melhor, não silenciaremos. Por favor não calem-se, pois a verdade é que um golpe político está se desenrolando na nossa face.


Matheus Ferreira, aluno do Curso Técnico Integrado em Hospedagem.


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"Obriga-o a compor a mentira alheia para a usar como se fosse a própria verdade. Permeiam a nossa obediência, castigam a nossa inteligência e desalentam a nossa energia criadora. Somos opinados, mas não podemos ser opinadores. Temos direito ao eco, não à voz, e os que mandam elogiam o nosso talento de papagaios. Nós dizemos não: nós negamo-nos a aceitar esta mediocridade como destino.
Nós dizemos não ao medo. Não ao medo de dizer, ao medo de fazer, ao medo de ser. O colonialismo visível proíbe dizer, proíbe fazer, proíbe ser. O colonialismo invisível, mais eficaz, convence-nos de que não se pode dizer, não se pode fazer, não se pode ser. E neste estado de coisas, nós dizemos não à neutralidade da palavra humana. Dizemos não aos que nos convidam a lavar as mãos perante as quotidianas crucificações que ocorrem ao nosso redor. À aborrecida fascinação de uma arte fria, indiferente, contempladora do espelho, preferimos uma arte quente, que celebra a aventura humana no mundo e nela participa, uma arte irremediavelmente apaixonada e briguenta."

GALEANO, Eduardo, Nós Dizemos Não, Editora Revan, Brasil, 1990.






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