sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Nota de Esclarecimento


        O Grêmio Estudantil do Instituto Federal Fluminense – Campus Cabo Frio – traz esclarecimentos em relação às acusações da Reitoria quanto ao comportamento dos alunos desse campus nas eleições para o Conselho Superior, ocorridas em 10 de novembro do corrente ano.
        A Reitoria diz que a direção do campus Cabo Frio manipulou, durante o processo eleitoral, os alunos do campus no tocante aos seus votos e decisões.
        O Grêmio Estudantil, como entidade representativa dos alunos, rechaça essa afirmação. É MENTIRA. Em momento algum os alunos foram abordados por qualquer funcionário da direção para tratar sobre preferências e direcionamentos políticos nas eleições para o Conselho. Não fomos influenciados por qualquer postura ou atitude da direção do campus. Ao contrário, visto que estes assumiram um caráter democrático, permitindo-nos e criando condições para articulação política com outros campi e liberdade total para o diálogo entre a comunidade acadêmica.
        Cabe esclarecer: o que nos espanta é esta postura ironicamente democrata da Reitoria. Fomos, sim, lesados no processo eleitoral. Mas pelo órgão que comanda a direção geral do Instituto, visto que fomos informados das eleições para o Conselho Superior em um curtíssimo espaço de tempo. Este desrespeito foi, inclusive, comentado em um blog independente e não-oficial, redigido por alunos.
        Objetivando: a afirmação da Reitoria, de que fomos manipulados pela direção de nosso campus no processo eleitoral do Conselho Superior, é falsa.


Cabo Frio, 31 de Dezembro de 2009




Thomas Speroni
Presidente do Grêmio Estudantil




Fernanda Ramos
Diretora de Imprensa






4 comentários:

  1. Vamos à luta!!! Se for preciso pintemos as caras, mas a impunidade e a falta de respeito não podem continuar reinando em nosso país!!!!

    Democrácia já!!!!

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  2. Jorge Campos Barreira

    Bom venho aqui atravéz desse recado deixar claro minha postura a favor do professor e diretor César. Meu msn é jorgebarreira29@hotmail.com para contato.

    Tenho certeza que se a justiça for feita o nosso diretor César permanecerá por muito tempo, permitindo assim realizar todos seus planejamentos educacionais.

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  3. Queremos ser ouvidos e faremos o que for preciso para que isso aconteça!

    Queremos Justiça !

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  4. Concordo plenamente com as argumentações do Gremio,não podemos abrir mão da democracia em nosso instituto.VAMOS A LUTA.

    Camilla Bessa

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"Obriga-o a compor a mentira alheia para a usar como se fosse a própria verdade. Permeiam a nossa obediência, castigam a nossa inteligência e desalentam a nossa energia criadora. Somos opinados, mas não podemos ser opinadores. Temos direito ao eco, não à voz, e os que mandam elogiam o nosso talento de papagaios. Nós dizemos não: nós negamo-nos a aceitar esta mediocridade como destino.
Nós dizemos não ao medo. Não ao medo de dizer, ao medo de fazer, ao medo de ser. O colonialismo visível proíbe dizer, proíbe fazer, proíbe ser. O colonialismo invisível, mais eficaz, convence-nos de que não se pode dizer, não se pode fazer, não se pode ser. E neste estado de coisas, nós dizemos não à neutralidade da palavra humana. Dizemos não aos que nos convidam a lavar as mãos perante as quotidianas crucificações que ocorrem ao nosso redor. À aborrecida fascinação de uma arte fria, indiferente, contempladora do espelho, preferimos uma arte quente, que celebra a aventura humana no mundo e nela participa, uma arte irremediavelmente apaixonada e briguenta."

GALEANO, Eduardo, Nós Dizemos Não, Editora Revan, Brasil, 1990.






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