Essa situação que ocorreu no IFF – Campus Cabo Frio, foi uma quebra absoluta da democracia, sendo explicitada pela mão-de-ferro da Reitora. Por um momento foi negligenciado um trecho importante do nosso Hina da Bandeira :
“Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça e do Amor!”
O momento em que os guardas erguem a bandeira nos faz refletir sobre esse trecho do nosso belo hino, escrito por Olavo Bilac, mas acho que totalmente esquecido pela Cibele.
Não vou me estender muito nesse texto, mas vou deixar uma música símbolo da ditadura. Acho que a música já diz tudo.
Pra não dizer que não falei de flores
(Geraldo Vandré)
Caminhando e cantando e seguindo a canção,
Somos todos iguais braços dados ou não,
Nas escolas, nas ruas, campos, construções,
Caminhando e cantado e seguindo a canção,
Vem, vamos embora que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer,
Pelos campos a fome em grandes plantações,
Pelas ruas marchando indecisos cordões,
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão,
E acreditam nas flores vencendo o canhão,
Vem, vamos embora que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer,
Há soldados armados, amados ou não,
Quase todos perdidos de armas na mão,
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição:
De morrer pela pátria e viver sem razão,
Vem, vamos embora que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer,
Nas escolas, nas ruas, campos, construções,
Somos todos soldados, armados ou não,
Caminhando e cantando e seguindo a canção,
Somos todos iguais, braços dados ou não,
Os amores na mente, as flores no chão,
A certeza na frente, a história na mão,
Caminhando e cantando e seguindo a canção,
Aprendendo e ensinando uma nova lição,
Vem, vamos embora que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Jorge, aluno do Curso Técnico em Eletromecânica.
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